quinta-feira, 10 de julho de 2008

Procuram-se candidatos com ficha limpa

As eleições municipais deste ano estão garantidas, mas o pleito de 2010 no Brasil corre o sério risco de não ter candidatos. O Senado Federal deve votar em agosto o projeto que torna inelegíveis os políticos com "ficha suja" na Justiça. A questão vem gerando um impasse. A idéia inicial era que a proposta, já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça, fosse a plenário antes do recesso de julho, mas os parlamentarem acabaram adiando a decisão, pois concordam que a lei pode significar a ruína dos poderes Executivo e Legislativo no país.

O presidente do Senado, Garibaldi Alves, definiu, por enquanto, a criação de um novo grupo de trabalho, incumbido de realizar um amplo estudo experimental sobre o assunto nas eleições deste ano. O objetivo é descobrir se existem candidatos com “ficha limpa” no Brasil. “Vamos fazer essa pesquisa como um teste. Se encontrarmos algum político sem problemas judiciais em qualquer parte do país, podemos prosseguir com o projeto”, explicou o senador. “Caso contrário, não vamos continuar ludibriando a população com essa lei puritana”, completou.

Atualmente, a legislação prevê que um político só pode ficar inelegível se for condenado em última instância. Pela nova regra, o político não pode ser candidato se for condenado a crimes graves em qualquer instância. O texto estabelece que os candidatos que tiverem cometido crimes eleitorais, corrupção, improbidade administrativa ou aqueles com penas superiores a dez anos de detenção (homicídios e estupros) ficam proibidos de disputar as eleições por prazos fixados para cada delito.

Garibaldi Alves ainda ressaltou que não será aceita a chamada “consciência limpa”, muito comum entre aqueles mais envolvidos com a corrupção. “Tem que ter a ficha criminal sem antecedentes. Se tiver roubado pirulito de criança, já será excluído do processo eleitoral”, afirmou o senador. A proposta ainda terá que ser votada na Câmara, onde já tem um ferrenho defensor, o deputado federal e candidato a prefeito na capital paulista, Paulo Maluf. “Precisamos primar pelos valores éticos e resgatar as pessoas descentes e honestas para a política”, discursou.

sábado, 28 de junho de 2008

Políticos playboys disputam trono de celebridade

O governador galante Aécio Neves está de olho na concorrência. Não para as eleições presidenciais de 2010, para as quais ele já é candidato. A preocupação maior do estadista mineiro neste momento é com o posto de político mais badalado e queridinho das celebridades. Aécio ocupa o cargo há um bom tempo e coleciona amizades e romances típicos das capas de revistas de fofocas. A verdade é que ele adora a fama e está cada vez mais solto na noite depois do divórcio.

No ano passado, o namoro foi com a Miss Brasil Natália Guimarães. Na época, ela foi cotada para ser a futura primeira dama brasileira, dentro de uma estratégia para dar visibilidade nacional ao mineiro. Mas a relação não durou ao carnaval de 2008, quando o governador caiu na folia como de costume. Agora, Aécio desfila pelas festas da high society com a modelo gaúcha Letícia Weber. Tudo anda bem na “carreira” de playboy do político, mas um companheiro de profissão vem ameaçando essa liderança.

O currículo do concorrente tem a apresentadora Adriana Galisteu e a atriz Priscila Fantin, que, além de tudo, é mineira. Ou seja, estão mexendo no curral eleitoral do governador. O oponente é deputado federal e vem do Rio Grande do Norte. Alguém já ouviu falar de Fábio Faria? É o nome do galã, que já teria até colocado no álbum a atriz e modelo Letícia Birkheuer. “Cheguei para tomar a posição de maior playboy da política”, avisou.

De um lado do ringue, um quase cinqüentão, maduro, presidenciável e com presença nos principais eventos vips dos últimos dez anos. Do outro, o desafiante, jovem, cabelos soltos e um sotaque nordestino. “De agora em diante, vou deixar de comer quieto como um bom mineiro e anunciar todos os meus casos amorosos”, garantiu Aécio. Segundo ele, o plano inclui, ainda este ano, um namoro de dois meses com Ivete Sangalo e uma escapada internacional com a top Naomi Campbell.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Fenômeno é o novo garoto propaganda da Gillete

O jogador Ronaldo Fenômeno chegou a perder um contrato de patrocínio no valor de US$ 3 milhões com a telefônica Tim, mas nem tudo foi prejuízo no caso em que o atacante se envolveu com três travestis no Rio de Janeiro. Este blog recebeu informações exclusivas de que o atleta fechou um novo contrato para ser o garoto propaganda da Gilette, maior fabricante mundial de produtos de barbear.

A empresa já defende suas marcas com um quarteto esportivo formado por Kaká e Thierry Henry, ambos do futebol, o tenista Roger Federer e o jogador de golfe Tiger Woods. No entanto, segundo um funcionário do alto escalão da companhia no Brasil, a Gilette estaria em busca de um craque de peso para completar o time de campeões que marca a imagem de liderança da multinacional.

Assim, ao se envolver com os três travestis, Ronaldo teria se credenciado para ocupar esse lugar. “Afinal, ele mostrou que corta para os dois lados”, brincou o funcionário da empresa, que ainda revelou uma desconfiança sobre o caso. “Acho até que o escândalo foi uma ação de marketing planejada”, afirmou. O fato é que o novo contrato vai render ao Fenômeno o mesmo que ele perdeu com a Tim, ou seja, US$ 3 milhões.

Procurado pelo blog, Ronaldo informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a negociação com a Gilette está mesmo adiantada. A pendência é o conteúdo das propagandas que o jogador deve estrelar. A empresa pretende usar o atacante para vender tanto produtos masculinos quanto femininos. Na campanha, ele apareceria raspando os pêlos da face e da perna.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Parte 2 - Os fundos que sustentam a agência

Para entender o caso das agentes secretas brasileiras que combatem a corrupção, é preciso voltar no tempo, quando a agência foi criada em 1983. Naquele ano, com a abertura política, os militares temiam que a ordem dos tempos da ditadura se perdesse com a entrada de civis de esquerda no poder. Para se infiltrarem nos covis partidários, eles não poderiam usar homens engravatados. Era muito óbvio.

A solução foi recrutar meninas com idades inferiores a dez anos para um rigoroso treinamento. Os pré-requisitos incluíam a beleza, a facilidade de comunicação e o poder de convencimento. Assim, foi fundada a agência “Amante”, uma sigla cujo significado ainda não foi desvendado. Os investimentos iniciais partiram dos próprios militares em parceria com a Embrapa, empresa criada dez anos antes pelo então presidente da República, Emílio Garrastazu Médici.

Os recursos foram levantados com a venda de segredos sobre as primeiras pesquisas realizadas no Brasil à respeito dos biocombustíveis. Na época, técnicos dos Estados Unidos estiveram por aqui para aprender a plantar a Ricinus communis L., popularmente conhecida como Mamona. E assim aconteceu até que as moças atingiram uma fase mais avançada do treinamento, com uma penetração maciça nas diversas esferas do Poder.

A partir daí, a forma de levantar fundos mudou. Aproveitando a beleza física das garotas, a agência começou a estreitar relações com as chamadas revistas masculinas. Os ensaios de nu artístico, então, passaram a ser a principal fonte de sustento das atividades da “Amante”. Em março de 1990, na flor da idade, a agente disfarçada de atriz Luma de Oliveira inaugurou a nova estratégia mostrando seus dotes na Playboy.

A negociação foi encaminhada por uma das coordenadoras da agência secreta, Ísis de Oliveira, irmã de Luma, que, um ano mais tarde, também voltaria às páginas da revista. Até hoje, as panteras da “Amantes” continuam a emprestar seus corpos em benefício do combate à corrupção. A partir desta terça-feira, 29 de abril, os “leitores” da Sexy poderão conhecer melhor os traços de uma das mais avançadas criações da agência, recrutada aos 5 anos de idade e escalada para missões internacionais.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Brasil exporta espiãs para combater corrupção

Dois meses depois de uma ausência desavisada, este blog retorna com boas justificativas para quem se interessa. A cobertura semanal fidedigna dos fatos que movimentam a política brasileira foi abandonada em função de uma reportagem investigativa especial que demandou jornadas internacionais a lugares onde o homem jamais esteve. Tudo começou quando a famosa fonte misteriosa do caso Watergate, conhecido como “Deep Throat”, fez uma revelação exclusiva ao Vírgula Dois.

Havia indícios de que o Brasil montou durante os tempos de ditadura militar uma agência secreta financiada pelas mais brilhantes mentes do exército, que até hoje está ativa, atuando não só em território nacional, como também em outros países. O objetivo, por incrível que pareça, é garantir a manutenção da democracia e desbaratar esquemas ilícitos de desvio de dinheiro público. Mas o detalhe que chama mais atenção é a estratégia usada nas operações.

Para manter o sigilo e não dar bandeira, a agência utiliza apenas mulheres altamente treinadas, com beleza física singular, produzidas em laboratórios equipados com tecnologia de ponta. O cultivo é feito dentro de uma parceria secreta com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no escritório Labex, em Beltsville, nos Estados Unidos. A equipe de repórteres do blog, então, começou a investigar o caso e descobriu que o Brasil estava até exportando os exemplares femininos.

Todos os detalhes dessa reportagem especial serão divulgados aqui em uma série de posts ao longo dos próximos meses. Por enquanto, o Vírgula Dois adianta que muitos episódios históricos envolvendo políticos foram arquitetados pela agência brasileira. Desde Mônica Lewinsky até Mônica Veloso, várias mulheres foram escaladas nas operações, incluindo o mais recente episódio em Nova York, que resultou na renúncia do governador Eliot Spitzer. Dessa vez, a agente secreta levou o nome germânico de Andrea Schwartz.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Globo aposta na "dramaturgia real" sobre política

Tudo começou com uma cena cômica, no último capítulo da novela Paraíso Tropical. A garota de programa Bebel (Camila Pitanga) depunha em uma CPI, adorando os flashes dos fotógrafos. Era uma sátira aos escândalos envolvendo, na época, a jornalista capa de Playboy Mônica Veloso e o ainda senador Renan Calheiros. O tempo passou e a Rede Globo continuou atenta à audiência dos casos quentes da política brasileira.

A diretoria da emissora estudou muito até chegar a um formato adequado para incorporar essas legítimas manifestações da cultura tupiniquim à programação. A telenovela era o produto mais indicado, mas os reality shows também eram fortes concorrentes. A solução foi juntar os dois num novo conceito de dramaturgia real, que agora deve ser a tendência para a televisão brasileira.

O primeiro capítulo foi gravado na última semana durante uma audiência pública no Congresso Nacional sobre a transposição do Rio São Francisco. Um elenco de globais escalado para a trama compareceu ao evento e seguiu as determinações do diretor Aguinaldo Silva. Os atores deveriam interagir com as pessoas presentes com diálogos improvisados, sem dizer que tudo fazia parte de um novo programa.

A cena principal teve a protagonista Letícia Sabatella no papel de uma mulher batalhadora, engajada em causas sociais. Junto com ela, o desavisado deputado federal Ciro Gomes, que defende o projeto da transposição. De longe, as câmeras captavam tudo e, no fim, uma fala de parlamentar pareceu até ter saído da cabeça de um roteirista. “Escolhi a opção de meter a mão na massa e às vezes suja de cocô”, disse ele.

Era a glória. Aguinaldo Silva caiu para trás. Os atores Osmar Prado e Carlos Vereza, que também foram escalados para a atração, aplaudiram de pé a performance. “Vamos gravar todo o programa em Brasília. A idéia é colocar os políticos em cena com o que eles fazem de melhor, ou seja, atuar”, afirmou Sabatella. Mais tarde, a equipe saberia que Patrícia Pillar, esposa de Ciro Gomes, já havia ensaiado tudo com o político.

“Queremos despertar a atenção do povo para o que acontece na política nacional, mostrando os conchavos, as trocas de favores, escândalos e, principalmente, os romances, já que novela e reality show não dão audiência sem uma cena de beijo”, comentou o diretor. Tanto é que a nova estrela convidada para o elenco do programa é a Miss Brasil Natália Guimarães. O sucesso é garantido.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

De político e louco, todo goleiro tem um pouco

O mais novo adepto do ditado parodiado é o popular goleiro do São Paulo Rogério Ceni, que pretende concorrer nas eleições municipais deste ano ao cargo de prefeito de Pato Branco, sua cidade natal no interior do Paraná. A investida política foi fruto de uma conversa com outros dois companheiros de profissão que também não se limitaram a proteger o gol em suas carreiras no futebol. A reunião contou com a presença de um quarto elemento, escolado no assunto.

Conhecido pelas defesas espetaculares e a cabeleira quase tão bela quanto do colega Carlos Valderrama, o colombiano René Higuita anunciou que deseja chegar ao Senado em seu país com um discurso socialista de admiração ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, e pela libertação dos reféns das Farc. Já o polêmico paraguaio José Luis Chilavert, escolhido por duas vezes o melhor goleiro do mundo, disse, por várias vezes, que será presidente de seu país, o que pode se concretizar nas eleições deste ano.

A vontade de entrar para a política atingiu Rogério Ceni durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, pouco antes da reeleição de Lula em 2006. Na ocasião, o goleiro do São Paulo disse que votaria em Geraldo Alckmin, pois não concordava com os rumos que o governo petista estava dando ao país. Na entrevista, ele percebeu que não era difícil ir além das tradicionais frases que incluem expressões como “levantar a cabeça”, “ganhar os três pontos” e “treinar para a próxima partida”.

Mas quem era o quarto elemento no encontro? Um goleiro que marcou a história do futebol sem ser artilheiro e trilhou o caminho da política depois de se aposentar dos gramados. Trata-se de João Leite, o maior arqueiro de todos os tempos no Atlético Mineiro, onde jogou por 15 anos. Foi vereador, deputado estadual e candidato a prefeito de Belo Horizonte por duas vezes. A orientação do experiente político das Minas Gerais aos outros três colegas foi simples: “sejam atletas de cristo”.

Em terra de candidatos como o atacante Viola e a bandeirinha capa de Playboy, Ana Paula Oliveira, Rogério Ceni não se intimida. Quer ser o sucessor do atual prefeito de Pato Branco, Roberto Viganó. O apoio que o goleiro precisava na candidatura virá de outra celebridade futebolística que nasceu na cidade, o atacante Alexandre Pato, jogador do italiano Milan. As propostas políticas ainda não foram traçadas e podem nunca existir, mas alguém duvida de mais uma vitória de Ceni?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Chuck Norris é a nova arma de Aécio para eleições

A disputa interna no PSDB para a corrida presidencial brasileira de 2010 tem um novo fato. E não é qualquer fato. Esse é internacional e entra para a mais famosa lista de verdades que envolvem um homem, ou melhor, um ser divino com poderes quase sobrenaturais: Chuck Norris. Tudo começou quando o ator texano especializado em encarnar personagens durões mudou o rumo das eleições nos Estados Unidos. Ele resolveu apoiar o desconhecido candidato republicano Mike Huckabee e o colocou na liderança em vários estados.

Mais uma prova de que Norris é mesmo incrível, capaz até de curar o câncer com suas lágrimas. “É uma pena que ele não chore nunca”, conclui uma das milhares de verdades listadas na internet. No Brasil, dois tucanos concorrem à vaga de candidato do partido nas eleições presidenciais de 2010. E nenhum deles aceitaria ser vice do outro. O debate interno corre solto, com alianças, pesquisas, troca de favores, promessas de apoio e todos os demais conchavos legais ou ilícitos que já se tornaram comuns na política tupiniquim.

José Serra foi o primeiro derrotado por Lula no pleito de 2002, mas novamente se credenciou com a visibilidade do cargo de governador de São Paulo e o apoio do ex-presidente inquieto Fernando Henrique Cardoso. O governador mineiro playboy Aécio Neves, que corre por fora, não pensou duas vezes. Depois de tentar ganhar notoriedade nacional namorando com a Miss Brasil, Natália Guimarães, o neto de Tancredo recorreu ao grande mito norte-americano, Chuck Norris.

Bastou uma carta para convencer o astro de Walker Texas Ranger, Comando Delta e Braddock - O Super Comando. Aécio não precisou oferecer dinheiro ou prometer um cargo de embaixador da porrada no governo brasileiro. Uma frase foi suficiente, mas não era qualquer frase. Foi mais um fato para a vasta lista de verdades sobre o homem com poderes sobrenaturais: “Todos dizem que a corrupção no Brasil é um problema sem solução. Eles não conhecem Chuck Norris”.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Popularidade e mulheres na pauta dos governantes

O presidente francês Nicolas Sarkozy receberá visita do colega brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva no dia 12 de fevereiro, na Guiana Francesa, colônia do país europeu que fica no limite com o Amapá. Oficialmente, o encontro servirá para tratar sobre o controle da fronteira e as pretensões geopolíticas do Brasil como emergente falastrão que pleiteia um lugar no Conselho de Segurança da ONU.

Porém, este blog apurou junto a fontes seguras que a popularidade será o principal tema da reunião, que também deve contar com a presença de outros gestores públicos brasileiros e internacionais. Depois de anunciar o namoro sério com a ex-modelo italiana Carla Bruni, Sarkozy vem amargando uma enxurrada de críticas e a insatisfação do povo francês.

O presidente Lula, que, atualmente, é aprovado por cerca de metade do eleitorado brasileiro, teme que sua popularidade despenque quando anunciar a esposa Marisa Letícia como candidata na sucessão de 2010. Outro participante já confirmado no pequeno seminário é o governador playboy presidenciável, Aécio Neves, que engatou um namoro com a Miss Brasil, Natália Guimarães.

O mineiro também está com um pé atrás para confirmar o romance com a mulher mais bonita do país justamente por causa da popularidade. O principal palestrante será o senador Renan Calheiros, que falará sobre os perigos da mistura entre mulher e política, contando detalhes sobre seu relacionamento com Mônica Veloso, que aproveitou o escândalo para escrever um livro e posar nua em uma fracassada revista Playboy.

Um dos convidados ainda não confirmados é o ex-presidente estadunidense Bill Clinton, que fará a palestra “Como superar um caso com a secretária e incentivar a carreira política de sua esposa”. As inscrições para o seminário estão abertas. Para participar, basta ser um profissional com cargo público e problema com mulheres e popularidade. Clique aqui para enviar seus dados.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

PF inicia operação BBB para combater corrupção

A Polícia Federal iniciará uma nova operação secreta neste mês para conhecer os podres da corrupção na política brasileira. Aliás, era uma iniciativa sigilosa até que este blog descobriu parte das informações confidenciais junto a fontes seguras. Diante de uma questão séria, que envolve representantes legítimos do povo, o que mais chama a atenção é o nome da investigação. Depois de Navalha, Anaconda e Sanguessuga, entre muitos outros apelidos engraçados, a PF usou novamente a criatividade: Operação BBB.

A semelhança com o título do reality show não é coincidência. Todo o planejamento da ação foi baseado no Big Brother Brasil. Além disso, a Polícia Federal pode, assim, aproveitar o sucesso da atração televisiva para disfarçar a investigação, que começará no mesmo dia da estréia do BBB global. Tudo indica que a cada semana, a PF vai seguir os passos de dois políticos que tenham sido eleitos para cargo público. Nada escapará das câmeras e dos microfones: intrigas, paixões, traições, desvios de dinheiro ou superfaturamento de obras.

Cada minuto será registrado. É o grande olho fiscalizando aqueles que entraram nas casas legislativas, executivas e judiciárias. Nem a imunidade parlamentar salvará os escolhidos para o paredão. Anjo também não tem, já que os brothers desse programa estão longe do céu. O único direito dos investigados será ter um advogado, afinal está na legislação. Ao fim de cada semana, um dos participantes será eliminado, o que neste caso significa deixar o cargo público e perder o prêmio, ou melhor, o salário anual de R$ 1 milhão.

Depois das revelações feitas por este blog, a Polícia Federal adiantou que todas as gravações serão disponibilizadas posteriormente aos telespectadores. Com isso, a PF espera que o povo brasileiro comece a se interessar pela vida dos políticos, assim como não tira o olho das belas pessoas anônimas que estrelam o Big Brother Brasil na Rede Globo. Um canal exclusivo vem sendo negociado dentro do sistema Pay Per View e até o jornalista Pedro Bial já foi contratado para apresentar o show. Será que vai ter alguma audiência?