sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Descanso merecido para os parlamentares

As festas de fim de ano começaram mais cedo em Brasília. Os parlamentares anteciparam o início do recesso e já estão em suas terras, curtindo uma merecida folga. As reuniões marcadas para esta sexta-feira foram abandonadas por deputados e senadores. Afinal, segundo eles, não há vôos disponíveis para retornar aos estados depois de quinta-feira. A culpa é sempre do sistema aeroviário brasileiro. Assim, a sessão marcada para a manhã de segunda-feira, dia 24 de dezembro, deve ficar às moscas.

A Constituição Brasileira define que o Poder Legislativo tenha um recesso de 22 de dezembro a 2 de fevereiro. Se o dia 22 cai num fim de semana, como é o caso, a última sessão deve ocorrer no primeiro dia útil subseqüente, ou seja, na véspera de Natal. Da mesma forma, o início da próxima sessão legislativa, previsto para o dia 2 de fevereiro, um sábado, será adiado para o dia 6, uma quarta-feira de cinzas, logo depois do Carnaval, naquela semana que fatalmente será enforcada

O próprio presidente do Senado Federal, Garibaldi Alves (PMDB-RN), que está há apenas oito dias no cargo, adiantou aos jornalistas de plantão que não deve comparecer à sessão plenária de segunda-feira. “Espero que a imprensa compreenda que não seria fácil nem agradável trazer aqui senadores na véspera do Natal. O que as famílias de vocês diriam se vocês fossem obrigados a ficar aqui na véspera, caso vocês morem longe como nós?”, observou.

O enforcamento da sexta-feira não é novo no Congresso Nacional. Os parlamentares também costumam faltar às segundas-feiras, ou seja, o futuro do país no Poder Legislativo, com debates, reuniões, votações e todas as outras importantes atividades, só é decido em três dias da semana. Os outros quatro são reservados para um denso trabalho de reflexão e estudo sobre os melhores caminhos para o desenvolvimento do Brasil.

O benefício mais justo, no entanto, é o recebimento do 14º e do 15º salários por todos os deputados e senadores. Nada melhor que remunerar um grupo restrito de pessoas, que defendem a pátria acima de tudo, com dois salários a mais que todos os cerca de 180 milhões de brasileiros. Este blog deseja a todos os parlamentares, que neste fim de ano estão com o bolso cheio de dinheiro público, muita paz na consciência e bom retorno do recesso depois do Carnaval.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Rosane Collor retorna com ensaio e candidatura

A ex-primeira dama Rosane Collor relatou em entrevista à revista Veja desta semana detalhes do casamento com o ex-marido Fernando Collor de Melo. Entre as revelações sobre o comportamento violento do esposo e as cerimônias de magia negra na Casa da Dinda, um detalhe chamou a atenção das revistas masculinas brasileiras. A loira confessou os ciúmes do homem que tinha aquilo roxo. Um tema perfeito para mais um ensaio sensual envolvendo uma personalidade emergida da política.

“Aos 25 anos, comecei a chamar a atenção da mídia. Ele começou a ter muito ciúme. Ficou maluco quando publicaram uma foto minha de biquíni. Ele era tão ciumento que me ensinou a cumprimentar as pessoas com o braço firme e esticado, para evitar que alguém tentasse beijar o meu rosto. Num certo dia, ele chegou em casa à noite e me disse que havia uma fita na qual eu aparecia falando com um rapaz. A tal fita nunca apareceu. Não havia condições práticas de eu manter um caso extraconjugal”, contou a moçoila.

Rosane, que até hoje mantém o sobrenome Collor, está separada de Fernando há três anos e luta na Justiça para ter parte da fortuna acumulada em 21 anos de casamento. Convertida a uma religião evangélica, ela leva uma vida simples e agora quer vingar-se do ex-marido provocando ainda mais ciúmes. A moça pretende retornar ao foco dos holofotes e já possui dois planos. O primeiro partiu de uma proposta das revistas Sexy e Playboy, que insistem na idéia de estampar mais uma capa polêmica.

A segunda opção surgiu quando Rosane lia neste blog uma matéria sobre a possibilidade de Dona Marisa Letícia ser candidata na sucessão do marido Lula. Pegando carona na nova moda lançada por Cristina Kirchner e seguida por Hillary Clinton, a ex-primeira dama que sofreu com o impeachment do marido também enxerga ao longe a carreira política. Experiência não lhe falta, nem padrinhos do glorioso estado de Alagoas, mundialmente conhecido pela qualidade de seus políticos.

Como apurou este blog, um dos contatos para encaminhar esse segundo projeto foi realizado na última semana em um encontro íntimo com a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL). O conselho vindo da feminista cabra da peste e candidata na última eleição presidencial foi que Rosane colocasse os dois planos em prática. Com a visibilidade do ensaio sensual, ela poderia angariar fundos e votos para se eleger a qualquer cargo, assim como vêm fazendo muitas personalidades brasileiras.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Playboy ou livro de Mônica Veloso?

Uma dúvida cruel coloca-se na mente dos brasileiros neste fim de ano. Seria melhor comprar a revista Playboy com o nu artístico de Mônica Veloso ou o livro que ela escreveu sobre suas peripécias em Brasília? Os dois produtos são fundamentais para se entender o caso de corrupção envolvendo o senador Renan Calheiros e, assim, merecem a atenção dos estudiosos da política brasileira.

A revista revela por imagens o que atraiu o ex-presidente do Senado Federal. São belas fotos que mostram os contornos que produziram o escândalo. A publicação é bem didática, de fácil assimilação por parte dos leitores. Alguns minutos bastam para se compreender a mensagem, que, inclusive, pode ser relida várias vezes sem contra-indicações. Enfim, uma bela e profunda obra literária.

O livro, intitulado “O poder que seduz”, também tem sua relevância. Como descreve a editora, a produção aborda “os bastidores do poder e a trajetória da autora, desde sua chegada a Brasília até o relacionamento com Renan Calheiros”. Uma linda história de amor e ódio que desperta lágrimas nos olhos dos mais sensíveis. Tem até potencial para levar a jornalista à Academia Brasileira de Letras.

A questão não é fácil de ser respondida, mas alguns números já demonstram a preferência dos “leitores”. A banca de jornal do Congresso Nacional havia vendido 40 exemplares da revista duas horas depois de receber a publicação. Já a obra literária, foi comprada por apenas dez pessoas solidárias que compareceram ao pomposo evento de lançamento em Brasília.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Garoto-propaganda paga doações de campanha

O prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), começou, no penúltimo ano de mandato, a pagar as doações de campanha que recebeu nas eleições de 2004. Neste mês de novembro, ele foi garoto-propaganda do BH Shopping, ao lado da Miss Brasil, Natália Guimarães, forte candidata ao cargo de primeira-dama em 2010, ao lado de Aécio Neves. A Rede Nacional de Shoppings Centers (Renasce), proprietária do empreendimento na região Sul da capital mineira, doou a bagatela de R$ 200 mil em dinheiro para que Pimentel fosse reeleito.

A informação pode ser confirmada na prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O atual prefeito de BH deve continuar a maratona de retorno das doações até meados de 2008, quando recomeça a disputa ao cargo majoritário da cidade. A maior contribuição (R$ 400 mil em cheque) foi feita pela Gerdau Açominas S/A e a empresa já adiantou que pretende usar Pimentel na campanha publicitária de Natal, colocando-o vestido de Papai Noel descendo pela chaminé de um alto-forno da usina de Ouro Branco, na região do Alto Paraopeba.

Já a segunda maior doadora da campanha, a Líder Táxi Aéreo (R$ 247 mil em dinheiro), especializada em aviação executiva, informou que a fará um vídeo publicitário, em que o garoto-propaganda Pimentel aparece vestido de piloto, servindo os clientes sempre com “segurança, agilidade e qualidade”. Outras grandes empresas que contribuíram com valores variados, como a Mineração Anglo Gold, a Localiza Rent a Car e o Banco Mercantil do Brasil, ainda não definiram como vão aproveitar a boa vontade do prefeito para retornar o favor.

Angeli e o humor anárquico urbano

Em tempo, dando sequência às homenagens a grandes cartunistas brasileiros, este blog fala hoje do genial Angeli. Paulista nascido em 1956, ele começou a desenhar aos 14 anos na revista Senhor. Em 1973, foi contratado pela Folha de São Paulo, onde continua até hoje. Angeli criou diversos personagens famosos por seu humor anárquico e urbano. Entre eles, destacam-se Rê Bordosa, os Skrotinhos, Wood & Stock, Bibelô, Walter Ego, Osgarmo, Los Três Amigos e o punk Bob Cuspe.

Lançou em 1983, a revista Chiclete com Banana, publicação de quadrinhos adultos que foi um grande sucesso editorial. Angeli já teve tirinhas publicadas na Alemanha, França, Itália, Espanha, Argentina e Potugal, onde foi muito bem aceito pela crítica. Trabalhou na Rede Globo, como redator do programa infantil TV Colosso e produziu, em 2006, um filme de animação chamado Sexo, Orégano e Rock'n'Roll, dirigido por Otto Guerra.

A riqueza de detalhes e o traço afinado dos cenários marcam as charges de Angeli. As cenas retratadas em ambientes da vida cotidiana são acompanhadas de personagens únicos. Apesar de abordar temas variados, o cartunista tem especial talento para tecer críticas políticas, ressaltando os pontos fracos daqueles que representam o povo brasileiro ou mostrando a falta de engajamento dos representados.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Primeira-dama pode ser candidata na sucessão

Por esta ela não esperava. Nem o povo brasileiro. Mas, já que virou moda no mundo, a atual primeira-dama, Marisa Letícia, pode se tornar candidata à sucessão presidencial em 2010. A idéia foi da comadre Cristina Kirchner, nova chefe de Estado da Argentina, que esteve no Brasil nesta semana. A hermana foi eleita para assumir o poder no lugar do marido Nestor Kirchner. Depois de dois mandatos e a falta de um nome petista para suceder Lula, Dona Marisa parece ser a solução para todos os problemas dos companheiros.

Os potenciais candidatos Dirceu e Palocci se queimaram em esquemas de corrupção, Dilma não tem sal e Ciro Gomes, apesar de compor a base aliada, não é um vermelho. Não sobrou ninguém para contar história. Até que veio Cristina e fez a primeira-dama brasileira se lembrar do tempo em que era militante. Foi ela quem costurou a primeira bandeira do Partido dos Trabalhadores em fevereiro de 1980. Também organizou passeatas com mulheres de sindicalistas e a única vez em que acompanhou Lula nos comícios foi nas eleições de 2002, quando o marido finalmente ganhou.

Política sempre foi assunto para homem. Desde os tempos em que foi inventada na Grécia Antiga, mulheres não eram dignas dessa atividade. Veio a revolução feminista, o direito de voto, a queima dos sutiãs, a entrada no mercado de trabalho. Agora as mulheres descobriram o poder e também querem tirar sua casquinha. A moda vem pegando em vários países do mundo. Além da Argentina, a grande potência Estados Unidos caminha para ter uma presidente mulher. E não é que ela também já foi primeira-dama: Hillary Clinton, esposa de Bill.

A diferença é que duas amigas do estrangeiro são formadas em Direito e foram senadoras antes de concorrer à Presidência. “Não tem problema. Eu mesmo não tenho estudo, nunca fui prefeito, governador ou senador. Só ocupei um cargo de deputado e, mesmo assim, depois de muita insistência, acabei virando presidente”, diria Lula. Se a preparação de Dona Marisa não está em questão, ela teria pelo menos que ser carismática e falar a língua do povo como o marido. Um obstáculo facilmente superado com a ajuda de um bom marketeiro. A rainha da Inglaterra, Elisabeth II, aprovou a decisão.

domingo, 11 de novembro de 2007

Celebridades popularizam a política no Brasil

Finalmente, a política será um assunto de interesse da população brasileira. Não porque todos se cansaram do festival de corrupção e decidiram tomar uma atitude. Longe disso. Tudo porque as eleições municipais do próximo ano prometem ser invadidas pela fama e o glamour. Depois que o estado mais rico do país elegeu Clodovil Hernandes deputado federal, outras “celebridades” agora se preparam para seguir a carreira política. Só na capital paulista, são candidatos a vereador pelo PTB o apresentador Sérgio Mallandro, o estilista Ronaldo Esper, o ex-atacante do Corinthians Viola, o cantor Rafael Ilha, a modelo Renata Banhara, a ex-vedete e jurada Marly Marley e a apresentadora Cristina Rocha.

A bandeirinha e modelo, Ana Paula Oliveira, também pleiteia um cargo de vereadora em São Paulo. A capa de julho da revista Playboy se filiou em outubro ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e disse que vai lutar pelos direitos das mulheres na Câmara Municipal. A moça adiantou ainda que passará a usar o brasão da Revolução Russa estampado em seu instrumento de trabalho no futebol. No Nordeste do país, outra que já expôs as curvas e pretende ser representante do povo é a cantora e atriz pornô Gretchen, que será candidata à prefeita de Itamaracá (PE) pelo PPS.

Muitas revistas de fofoca que fazem a cobertura das futilidades das celebridades já planejam inaugurar editorias de política. O diretor de redação da Contigo, Felix Fassone, relatou que pretende incluir a nova seção entre as partes de moda e novelas. “Vamos colocar os paparazzi em todas as câmaras e assembléias das principais capitais do país. Não podemos perder nenhum flash”, afirmou. “O povo não quer saber o que os famosos defendem na política, mas está interessado nas gafes, roupas e romances envolvidos. Imagina a Ana Paula Oliveira desviando a atenção no plenário com suas curvas”, acrescentou.

Os tradicionais políticos de carreira parecem não se incomodar com a invasão de atores, atletas, apresentadores, dançarinos e músicos. “Depois de Severino Cavalcanti e Roberto Jefferson, não me assusto com mais nada”, diria o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ). O ainda senador Renan Calheiros (PMDB-AL) demonstrou sinais de ciúme e descontentamento. “Nós, políticos de respeito, já tínhamos poucos espaços positivos na mídia. Agora, a imagem da nossa nobre profissão será manchada e não ganharemos nem uma linha nos jornais. Ficaremos completamente desprestigiados com a entrada dos famosos na política”.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Nani e uma paisagem que poucos vêem

Este blog dá uma pequena pausa na cobertura incansável da política brasileira para uma merecida homenagem ao cartunista Ernani Diniz Lucas, mais conhecido como Nani. Mineiro de Esmeraldas, o autor começou sua carreira em Belo Horizonte em 1971. Passou por grandes jornais e revistas brasileiros, como O Parquim, Playboy e Bundas. Hoje, publica a tirinha Vereda Tropical em vários veículos de imprensa do país.

Nani também já escreveu livros de cartuns e infantis, peças de teatro, roteiros de programas de humor e vinhetas eletrônicas. "O humorista tem que ser plural. Ele não pode ser um especialista em humor setorizado: de política, de futebol, de piadas feministas etc. Ele atira em todas as direções, sempre na contramão, sabendo que, às vezes, é o melhor caminho", ensina o cartunista, que diz nunca ter acordado sem inspiração.

Apesar de estar habituado à realidade multimídia, o autor rejeita programas de computador para criar seus desenhos, prefere rabiscar o papel. Com um humor refinado, Nani usa o cartum para satirizar a situação sócio-político-econômica cotidiana do Brasil. "O humorista é livre como um táxi. Vai onde o freguês quer, mas também mostra a paisagem e os monumentos pro viajante. A paisagem que eu mostro é a que muitos não vêem, não é a oficial", afirma.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Paixão muda postura de tucano sobre CPMF

O namoro ainda não assumido entre a Miss Brasil, Natália Guimarães, e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB) já começa a refletir na política nacional. Depois de fazer uma oposição ferrenha à prorrogação da CPMF, os tucanos decidiram nesta semana abrir negociação com o Governo Federal para que o imposto continue vigente. Nos corredores do Congresso Nacional, vem sendo dito que a mudança de postura do partido foi influenciada por Aécio.

O próprio presidente da República reconheceu a atuação nos bastidores do governador mineiro e decidiu prestigiá-lo. Lula determinou que, além das pré-condições já apresentadas pelo PSDB, os líderes da base governista devem recolher as reivindicações do tucano Aécio sobre a questão. E o que a mulher mais bonita do Brasil tem a ver com essa história? Tudo. O coração apaixonado de um homem não vê diferenças ideológicas ou obstáculos para a conciliação.

O caso entre os dois começou a esquentar há cerca de um mês. Desde então, o casal vem se conhecendo nos melhores restaurantes do Rio de Janeiro. Em um desses encontros, segundo testemunhas, Aécio teria perguntado à moça sobre a CPMF, tentando impressioná-la com um assunto sério da política brasileira. Ela, então, mostrou ser bem informada. Disse que só pagava as contas com dinheiro vivo e, portanto, não se importava se o chamado "imposto sobre o cheque" fosse prorrogado.

Algumas pessoas que não acreditam na força do amor tem uma versão diferente sobre a mudança de postura do governador de Minas. Dizem que ele está de olho nas eleições presidenciais de 2010 e gostariam de contar com o recurso da CPMF no orçamento quando assumir o cargo mais alto da República. Afinal, são mais de R$ 40 bilhões que, teoricamente, são gastos na área da saúde, o que gera bons resultados em termos eleitorais e ainda podem servir para a compra de ambulâncias...

De nada entendem sobre a vida e a política aqueles que nunca se apaixonaram. Em um jantar entre amigos no último fim-de-semana, o governador presidenciável mineiro foi questionado sobre a CPMF. A associação do tema com sua nova musa invadiu seus pensamentos nesse momento e ele gritou para quem quisesse ouvir: "Vou transformar a segunda mulher mais bonita do mundo na primeira-dama do país". Natália não gostou da declaração. "Fui vice no concurso de Miss Universo, mas, na verdade, sou a mais bonita", destacou.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Natália e Aécio juntos rumo à Presidência

Depois de ter sido eleita a segunda mulher mais bonita do mundo, a miss universo mineira Natália Guimarães, de 22 anos, agora busca o trono de primeira dama no Brasil. O projeto vem sendo empreendido junto com o governador playboy presidenciável Aécio Neves, 47 anos. A idéia partiu da jornalista Andréa Neves da Cunha, irmã do chefe do executivo mineiro e responsável pela imagem e estratégia do governo. “Ela sempre me obriga a fazer coisas chatas em nome do governo, mas desta vez recebi a tarefa com prazer”, afirmou Aécio.

O governador do estado começou a se aproximar de Natália quando a moça foi escolhida miss Minas Gerais. Desde então, ele vem investindo na parceria planejada para angariar ainda mais votos nas eleições presidenciais de 2010. Para aguçar a curiosidade da mídia e chamar a atenção do público, o casal costuma se encontrar em restaurantes do Rio de Janeiro, a capital das celebridades. Assim, garante Andréa Neves, “Aécio ganha espaço no cenário nacional, onde ainda possui uma visibilidade limitada”.

A vice-miss Universo confirma que os dois estão saindo. Para ela, a parceria terá bom retorno. Lançada no showbiz pelo concurso de beleza, Natália escala os obstáculos para se manter como foco dos holofotes da mídia e, no futuro, alcançar o topo da fama. “Acredito que Aécio, que já é o queridinho dos mineiros, possa também conquistar o povo brasileiro e se tornar presidente”, analisa a modelo. “Como sou miss, tenho experiência em projetos sociais, atividade principal das primeiras damas”, acrescentou.

A união de Natália e Aécio na corrida rumo ao Palácio do Planalto deixou alguns corações partidos pelo caminho. A miss rompeu há um mês o noivado de cinco anos com o empresário Christian Wagner. Já o governador de Minas terminou de vez seu casamento com Andréa Galvão. Os dois haviam voltado a ficar juntos este ano, mas há dois meses uma segunda crise colocou um ponto final no relacionamento, que tem como fruto a filha Gabriela. As eleições de 2010 começaram e os bastidores da política esquentam desde já.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Escândalos com políticos serão tema de novela

O capítulo final da novela Paraíso Tropical chamou atenção pela cena da garota de programa Bebel (Camila Pitanga) depondo em uma CPI no Congresso Nacional. Diante da repercussão da crítica bem humorada do autor Gilberto Braga à corrupção na política brasileira, não seria um absurdo pensar em uma trama que tenha como pano de fundo os recentes escândalos protagonizados pelos ditos representantes do povo.

Afinal, a realidade está cada vez mais parecida com a ficção. Os roteiros, inclusive, já estão prontos, apesar da pivô do caso mais recente, Mônica Veloso, negar que o final de Bebel tenha sido inspirado em sua história com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Não acho que o autor tenha pensado em mim. Não tenho nada a ver com a personagem. Trabalhei dez anos na TV Globo. Tenho uma história totalmente diferente", afirmou Mônica.

O fato é que Bebel aparece no capítulo final como amante de um senador dando depoimento em uma CPI e anunciando seu ensaio de nudez. A diferença é que uma delas era garota de programa. Destaque também para o diretor Dennis Carvalho no papel de um parlamentar que interrogava a prostituta. O nome da personagem era Luís Fernando Cardoso. Seria uma alusão ao ex-presidente falastrão Fernando Henrique Cardoso?

Em entrevista nesta terça-feira para lançar seu ensaio na revista Playboy, Mônica Veloso não descartou a carreira de atriz. Na verdade, ela já estaria pensando em abocanhar um papel na próxima produção da teledramaturgia global. Interpretaria uma personagem que tem uma filha com um parlamentar e se vê envolvida em um escândalo político. Tudo indica que deve ser a heroína boazinha da trama e, certamente, cairá no gosto popular como Bebel.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Vírus do "eu não sabia" ataca jornais de Minas

Aécio e Natália: os dois também não sabem de nada

A síndrome do “eu não sabia”, que tem no presidente Lula seu paciente mais notório, está se espalhando por vários cantos do Brasil. A epidemia é causada por um vírus fatal, que sofre mutações a cada minuto. Os mais novos contagiados são os veículos de comunicação de Belo Horizonte. Mensalão tucano? Dinheiro público desviado por Marcos Valério para Eduardo Azeredo, Walfrido dos Mares Guia e até para o atual governador Aécio Neves? Na capital do silêncio, ninguém conhece essa história, divulgada por vários veículos de imprensa nacionais.

Os três principais jornais impressos, Estado de Minas, O Tempo e Hoje em Dia, fontes de informação para boa parte da população, ainda não tomaram conhecimento do envolvimento do PSDB com a concepção do esquema que mais tarde seria aprimorado pelo PT. Diante de uma procura incessante e frustrada por informações sobre o caso nas páginas das referidas publicações, só há um diagnóstico: é o vírus do “eu não sabia” atacando também a imprensa.

O hospedeiro da doença, senador Eduardo Azeredo, realizou um tour pelos jornais na semana passada. Cumprimentou especialmente os jornalistas da editoria de Política e conversou por longas horas com os diretores de redação. Depois disso, não houve como escapar da doença. As autoridades na área de Saúde Pública divulgaram uma nota informando que o vírus não pode ser controlado e deve atingir toda a população até o fim desta semana.

O governador tucano de Minas Gerais, Aécio Neves, ainda não foi questionado sobre o dinheiro que recebeu do valerioduto, já que a imprensa mineira não sabe de nada. Tudo aponta para que o nosso playboy presidenciável, neto de Tancredo Neves, continue sua rotina sem que ninguém o incomode com a pergunta sobre a descoberta da Polícia Federal. Enquanto isso, ele desfila com a elegância de Juscelino Kubitscheck com a quase miss universo Natália Guimarães. Só para constar, ela também desconhece a história.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Alicia Silverstone comanda protesto no Brasil


Vídeo de Alicia Silverstone defendendo vegetarianismo

A estrela de Hollywood Alicia Silverstone, de 30 anos, resolveu tirar a roupa para fazer uma campanha a favor do vegetarianismo. A jogada publicitária que usa a eterna ninfeta do filme “Patricinhas de Beverly Hills” foi planejada pela ONG Peta, defensora dos direitos dos animais. Uma das peças é um vídeo que será veiculado na televisão norte-americana, em que Alicia aparece nua falando sobre as vantagens de ser vegetariana. “Fisicamente os efeitos são incríveis. Estou bem melhor do que antes”, diz.

Uma campanha para promover o vegetarianismo não é problema algum. A única pergunta que fica no ar é o que a nudez tem a ver com isso. O Peta sempre realiza campanhas usando essa mesma estratégia. Sem qualquer roupa, integrantes do movimento costumam invadir eventos com grande visibilidade levando uma mensagem escrita num cartaz. Pessoas chamam mais atenção se estiverem peladas. Isso é verdade. Se estivessem com roupa seriam pouco notadas.

A tática parece contraditória. A causa é séria, mas as ações se aproveitam de uma fraqueza do ser humano em relação ao pudor para atrair os olhares do mundo. “Assista o vídeo sexy de Alícia, dirigido pelo aclamado diretor Dave Meyers”, diz uma mensagem no site da ONG. Vale dar uma olhada para aprender algumas estratégias. Por fim, uma sugestão. Vamos convidar a Alicia Silverstone para comandar um protesto no Brasil. Imagine a cena: Ela invade o Senado Federal totalmente pelada. Na mão direita, uma placa com os dizeres “Fora Renan”. Funcionaria?

domingo, 16 de setembro de 2007

Políticos mineiros de olho em Mônica

Enquanto Brasília concentra as atenções do país com uma encenação de queda de braço, a pivô do caso envolvendo o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), Mônica Veloso, está refugiada na pacata Belo Horizonte. Não haveria lugar melhor para morar neste momento conturbado do que a terra onde a política é um jogo teatral de preparação para 2010, em que o ator principal consegue alterar ideologias partidárias em nome de um projeto nacional.

Nossa próxima capa de Playboy mora em um luxuoso edifício no fim da Avenida Francisco Deslandes, no bairro Anchieta, região Sul da capital mineira, que por aqui é o habitat da elite mais abastada financeiramente. A musa já se tornou figura badalada na high society de Belo Horizonte. O aluguel do apartamento e o condomínio somam pouco mais de R$ 2,5 mil. E quem está pagando um preço tão modesto assim?

O cachê do ensaio de nu artístico seria suficiente, mas não se pode esquecer que mulher como Mônica, que atrai todos os olhares quando põe um biquíni e vai tomar sol na piscina do prédio onde mora, sempre tem uma fila de financiadores. E, geralmente, estão ligados à política. Dizem que o primeiro na capital federal foi Luiz Eduardo Magalhães, deputado e filho falecido do coronel ACM, que agora tomou o mesmo rumo.

Aecinho, nosso governador playboy, já deve estar de olho, mas os assessores focados no projeto presidencial não vão deixar que ele cutuque um vespeiro tão perigoso. O prefeito petista quase tucano Fernando Pimentel também não arriscaria sua campanha para o Executivo estadual. Nessas horas, antigos caciques mineiros podem voltar a dar as caras, em busca de alguma visibilidade. Alguém aposta em Newton Cardoso?

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Schin vai regar segunda festa de Renan

Depois de escapar do primeiro processo, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) comemorou com os comparsas que o livraram da cassação. Um dos participantes mais recatados da festa foi o relator do segundo processo contra o presidente do Senado Federal, o senador João Pedro (PT-AM). Ele já adiantou que deve arquivar as denúncias feitas pelo PSOL.

A representação trata do suposto beneficiamento da empresa Schincariol junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Calheiros também é acusado de grilagem de terras em Alagoas em parceria com seu irmão, o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), que está sendo investigado no Conselho de Ética da Câmara.

A turma do corporativismo já deve estar preparando uma outra festa para o dia da segunda absolvição do presidente do Senado. Só que, dessa vez, o evento será regado a Nova Schin, a cerveja preferida dos parlamentares brasileiros. Para os que não são adeptos de bebidas alcoólicas, haverá também a Itubaína, o primeiro refrigerante produzido pelo Grupo Schincariol, sucesso desde 1954.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Mônica Veloso fará filme para Calheiros

Na sessão (semi) fechada de ontem no Senado Federal para decisão sobre o mandato de Renan Calheiros (PMDB-AL), uma provocação feita pelo próprio acusado chamou atenção. O alvo do olhar enigmático foi Pedro Simon (PMDB-RS). “A Mônica Veloso tem uma produtora. Eu poderia ter contratado a produtora dela para fazer um filme e pendurar a conta na Secretaria de Comunicação do Senado. Eu não fiz isso”, intimidou Calheiros, sem explicar o que pretendia dizer com a afirmação.

Antes disso, cenas de ação e romance movimentaram a entrada do plenário, quando Fernando Gabeira (PV-RJ) acertou um soco em Tião Viana (PT-AC) e, logo em seguida, pediu desculpas com um beijo. O presidente do Senado ainda trocou elogios com Heloísa Helena (PSOL-AL), gritando que ela deveria lavar a boca com água sanitária, porque sonegou impostos. Tudo isso foi exposto nos jornais de hoje, que foram informados com detalhes sobre o que aconteceu dentro da sessão fechada.

No fim das contas, Calheiros foi absolvido do processo de cassação, mas uma pergunta ficou no ar (dentre muitas outras): Qual seria o nome do filme que a produtora de Mônica Veloso faria para Renan Calheiros? Lembrando que o custo ficaria por conta da Secretaria de Comunicação do Senado. As melhores respostas ganharão um prêmio secreto, entregue em sessão secreta pelo próprio presidente do Senado Federal. A idéia será transformada no roteiro de uma mega produção cinematográfica.