terça-feira, 29 de abril de 2008

Parte 2 - Os fundos que sustentam a agência

Para entender o caso das agentes secretas brasileiras que combatem a corrupção, é preciso voltar no tempo, quando a agência foi criada em 1983. Naquele ano, com a abertura política, os militares temiam que a ordem dos tempos da ditadura se perdesse com a entrada de civis de esquerda no poder. Para se infiltrarem nos covis partidários, eles não poderiam usar homens engravatados. Era muito óbvio.

A solução foi recrutar meninas com idades inferiores a dez anos para um rigoroso treinamento. Os pré-requisitos incluíam a beleza, a facilidade de comunicação e o poder de convencimento. Assim, foi fundada a agência “Amante”, uma sigla cujo significado ainda não foi desvendado. Os investimentos iniciais partiram dos próprios militares em parceria com a Embrapa, empresa criada dez anos antes pelo então presidente da República, Emílio Garrastazu Médici.

Os recursos foram levantados com a venda de segredos sobre as primeiras pesquisas realizadas no Brasil à respeito dos biocombustíveis. Na época, técnicos dos Estados Unidos estiveram por aqui para aprender a plantar a Ricinus communis L., popularmente conhecida como Mamona. E assim aconteceu até que as moças atingiram uma fase mais avançada do treinamento, com uma penetração maciça nas diversas esferas do Poder.

A partir daí, a forma de levantar fundos mudou. Aproveitando a beleza física das garotas, a agência começou a estreitar relações com as chamadas revistas masculinas. Os ensaios de nu artístico, então, passaram a ser a principal fonte de sustento das atividades da “Amante”. Em março de 1990, na flor da idade, a agente disfarçada de atriz Luma de Oliveira inaugurou a nova estratégia mostrando seus dotes na Playboy.

A negociação foi encaminhada por uma das coordenadoras da agência secreta, Ísis de Oliveira, irmã de Luma, que, um ano mais tarde, também voltaria às páginas da revista. Até hoje, as panteras da “Amantes” continuam a emprestar seus corpos em benefício do combate à corrupção. A partir desta terça-feira, 29 de abril, os “leitores” da Sexy poderão conhecer melhor os traços de uma das mais avançadas criações da agência, recrutada aos 5 anos de idade e escalada para missões internacionais.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Brasil exporta espiãs para combater corrupção

Dois meses depois de uma ausência desavisada, este blog retorna com boas justificativas para quem se interessa. A cobertura semanal fidedigna dos fatos que movimentam a política brasileira foi abandonada em função de uma reportagem investigativa especial que demandou jornadas internacionais a lugares onde o homem jamais esteve. Tudo começou quando a famosa fonte misteriosa do caso Watergate, conhecido como “Deep Throat”, fez uma revelação exclusiva ao Vírgula Dois.

Havia indícios de que o Brasil montou durante os tempos de ditadura militar uma agência secreta financiada pelas mais brilhantes mentes do exército, que até hoje está ativa, atuando não só em território nacional, como também em outros países. O objetivo, por incrível que pareça, é garantir a manutenção da democracia e desbaratar esquemas ilícitos de desvio de dinheiro público. Mas o detalhe que chama mais atenção é a estratégia usada nas operações.

Para manter o sigilo e não dar bandeira, a agência utiliza apenas mulheres altamente treinadas, com beleza física singular, produzidas em laboratórios equipados com tecnologia de ponta. O cultivo é feito dentro de uma parceria secreta com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no escritório Labex, em Beltsville, nos Estados Unidos. A equipe de repórteres do blog, então, começou a investigar o caso e descobriu que o Brasil estava até exportando os exemplares femininos.

Todos os detalhes dessa reportagem especial serão divulgados aqui em uma série de posts ao longo dos próximos meses. Por enquanto, o Vírgula Dois adianta que muitos episódios históricos envolvendo políticos foram arquitetados pela agência brasileira. Desde Mônica Lewinsky até Mônica Veloso, várias mulheres foram escaladas nas operações, incluindo o mais recente episódio em Nova York, que resultou na renúncia do governador Eliot Spitzer. Dessa vez, a agente secreta levou o nome germânico de Andrea Schwartz.