sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Descanso merecido para os parlamentares

As festas de fim de ano começaram mais cedo em Brasília. Os parlamentares anteciparam o início do recesso e já estão em suas terras, curtindo uma merecida folga. As reuniões marcadas para esta sexta-feira foram abandonadas por deputados e senadores. Afinal, segundo eles, não há vôos disponíveis para retornar aos estados depois de quinta-feira. A culpa é sempre do sistema aeroviário brasileiro. Assim, a sessão marcada para a manhã de segunda-feira, dia 24 de dezembro, deve ficar às moscas.

A Constituição Brasileira define que o Poder Legislativo tenha um recesso de 22 de dezembro a 2 de fevereiro. Se o dia 22 cai num fim de semana, como é o caso, a última sessão deve ocorrer no primeiro dia útil subseqüente, ou seja, na véspera de Natal. Da mesma forma, o início da próxima sessão legislativa, previsto para o dia 2 de fevereiro, um sábado, será adiado para o dia 6, uma quarta-feira de cinzas, logo depois do Carnaval, naquela semana que fatalmente será enforcada

O próprio presidente do Senado Federal, Garibaldi Alves (PMDB-RN), que está há apenas oito dias no cargo, adiantou aos jornalistas de plantão que não deve comparecer à sessão plenária de segunda-feira. “Espero que a imprensa compreenda que não seria fácil nem agradável trazer aqui senadores na véspera do Natal. O que as famílias de vocês diriam se vocês fossem obrigados a ficar aqui na véspera, caso vocês morem longe como nós?”, observou.

O enforcamento da sexta-feira não é novo no Congresso Nacional. Os parlamentares também costumam faltar às segundas-feiras, ou seja, o futuro do país no Poder Legislativo, com debates, reuniões, votações e todas as outras importantes atividades, só é decido em três dias da semana. Os outros quatro são reservados para um denso trabalho de reflexão e estudo sobre os melhores caminhos para o desenvolvimento do Brasil.

O benefício mais justo, no entanto, é o recebimento do 14º e do 15º salários por todos os deputados e senadores. Nada melhor que remunerar um grupo restrito de pessoas, que defendem a pátria acima de tudo, com dois salários a mais que todos os cerca de 180 milhões de brasileiros. Este blog deseja a todos os parlamentares, que neste fim de ano estão com o bolso cheio de dinheiro público, muita paz na consciência e bom retorno do recesso depois do Carnaval.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Rosane Collor retorna com ensaio e candidatura

A ex-primeira dama Rosane Collor relatou em entrevista à revista Veja desta semana detalhes do casamento com o ex-marido Fernando Collor de Melo. Entre as revelações sobre o comportamento violento do esposo e as cerimônias de magia negra na Casa da Dinda, um detalhe chamou a atenção das revistas masculinas brasileiras. A loira confessou os ciúmes do homem que tinha aquilo roxo. Um tema perfeito para mais um ensaio sensual envolvendo uma personalidade emergida da política.

“Aos 25 anos, comecei a chamar a atenção da mídia. Ele começou a ter muito ciúme. Ficou maluco quando publicaram uma foto minha de biquíni. Ele era tão ciumento que me ensinou a cumprimentar as pessoas com o braço firme e esticado, para evitar que alguém tentasse beijar o meu rosto. Num certo dia, ele chegou em casa à noite e me disse que havia uma fita na qual eu aparecia falando com um rapaz. A tal fita nunca apareceu. Não havia condições práticas de eu manter um caso extraconjugal”, contou a moçoila.

Rosane, que até hoje mantém o sobrenome Collor, está separada de Fernando há três anos e luta na Justiça para ter parte da fortuna acumulada em 21 anos de casamento. Convertida a uma religião evangélica, ela leva uma vida simples e agora quer vingar-se do ex-marido provocando ainda mais ciúmes. A moça pretende retornar ao foco dos holofotes e já possui dois planos. O primeiro partiu de uma proposta das revistas Sexy e Playboy, que insistem na idéia de estampar mais uma capa polêmica.

A segunda opção surgiu quando Rosane lia neste blog uma matéria sobre a possibilidade de Dona Marisa Letícia ser candidata na sucessão do marido Lula. Pegando carona na nova moda lançada por Cristina Kirchner e seguida por Hillary Clinton, a ex-primeira dama que sofreu com o impeachment do marido também enxerga ao longe a carreira política. Experiência não lhe falta, nem padrinhos do glorioso estado de Alagoas, mundialmente conhecido pela qualidade de seus políticos.

Como apurou este blog, um dos contatos para encaminhar esse segundo projeto foi realizado na última semana em um encontro íntimo com a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL). O conselho vindo da feminista cabra da peste e candidata na última eleição presidencial foi que Rosane colocasse os dois planos em prática. Com a visibilidade do ensaio sensual, ela poderia angariar fundos e votos para se eleger a qualquer cargo, assim como vêm fazendo muitas personalidades brasileiras.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Playboy ou livro de Mônica Veloso?

Uma dúvida cruel coloca-se na mente dos brasileiros neste fim de ano. Seria melhor comprar a revista Playboy com o nu artístico de Mônica Veloso ou o livro que ela escreveu sobre suas peripécias em Brasília? Os dois produtos são fundamentais para se entender o caso de corrupção envolvendo o senador Renan Calheiros e, assim, merecem a atenção dos estudiosos da política brasileira.

A revista revela por imagens o que atraiu o ex-presidente do Senado Federal. São belas fotos que mostram os contornos que produziram o escândalo. A publicação é bem didática, de fácil assimilação por parte dos leitores. Alguns minutos bastam para se compreender a mensagem, que, inclusive, pode ser relida várias vezes sem contra-indicações. Enfim, uma bela e profunda obra literária.

O livro, intitulado “O poder que seduz”, também tem sua relevância. Como descreve a editora, a produção aborda “os bastidores do poder e a trajetória da autora, desde sua chegada a Brasília até o relacionamento com Renan Calheiros”. Uma linda história de amor e ódio que desperta lágrimas nos olhos dos mais sensíveis. Tem até potencial para levar a jornalista à Academia Brasileira de Letras.

A questão não é fácil de ser respondida, mas alguns números já demonstram a preferência dos “leitores”. A banca de jornal do Congresso Nacional havia vendido 40 exemplares da revista duas horas depois de receber a publicação. Já a obra literária, foi comprada por apenas dez pessoas solidárias que compareceram ao pomposo evento de lançamento em Brasília.